Curso de Apicultura realizado pela CESAB-SF
Realizado nos dias 11, 12, e 13 de fevereiro o Curso teórico e na prática de APICULTURA para pequenos agricultores da região.
Velho Chico: Casas estão sendo derrubadas
As casas localizadas as margens do Velho Chico, em Canindé do São Francisco (Sergipe), estão sendo derrubadas. De acordo com Manoel Resende, até o momento duas casas foram derrubadas, além de quatro barracos que estavam construídos em área de preservação permanente. “Nós estamos realizando uma ação permanente em áreas de preservação, onde contamos com o apoio do Ministério Público, das Secretarias de Obras e do Meio Ambiente para realizar a desocupação”, explica o superintendente do IBAMA, Manoel Resende.
Superintendente do Ibama, no Estado, Manoel Resende |
Ainda segundo o superintendente, o Ibama recebeu uma denúncia informando que cerca de 40 casas estavam construídas em área proibida. “Quando fomos verificar, constatamos que das 40 residências, 27 já haviam sido notificadas no ano passado. Nessa primeira investida fizemos a abordagem a 15 casas, mas existem algumas que são de veraneio, no entanto a prefeitura da cidade está nos auxiliando para que eles saiam voluntariamente”, explica Manoel.
Manoel Resende ainda relatou que existem casas irregulares com famílias residindo. “Nesses casos vamos pedir o auxílio do Ministério Público para que as pessoas sejam retiradas da melhor maneira possível”, pontua.
Os principais motivos para a retirada das casas, segundo o superintendente, são: controlar a ocupação desordenada da área e evitar contaminação. “ São casas construídas às margens do Rio São Francisco e estes são os dois grandes problemas, porque não podemos permitir que exista a contaminação das águas e que cada dia uma casa seja construída”, salienta Manoel, ressaltando que Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), também deverá ser acionada, já “que algumas áreas são de competência da Chesf”.
Manoel Resende ainda relatou que existem casas irregulares com famílias residindo. “Nesses casos vamos pedir o auxílio do Ministério Público para que as pessoas sejam retiradas da melhor maneira possível”, pontua.
Os principais motivos para a retirada das casas, segundo o superintendente, são: controlar a ocupação desordenada da área e evitar contaminação. “ São casas construídas às margens do Rio São Francisco e estes são os dois grandes problemas, porque não podemos permitir que exista a contaminação das águas e que cada dia uma casa seja construída”, salienta Manoel, ressaltando que Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), também deverá ser acionada, já “que algumas áreas são de competência da Chesf”.
Contaminação por metais pesados ameaçam o rio São Francisco
Aterro e barragem de rejeitos da Votorantim Metais, próximo à represa de Três Marias. Ecologistas denunciam passivo ambiental da empresa |
Sinal de alerta na porção mineira do Rio São Francisco. Pesquisa do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC/UFMG) aponta a contaminação de afluentes do Velho Chico por metais pesados, perigosos para o meio ambiente e a saúde do homem. No trecho mais crítico, em Três Marias, na Região Central do estado, as análises constataram que a presença dessas substâncias na água está 200 vezes acima do limite estipulado pela legislação. Nos sedimentos, como areia e argila, o problema também foi verificado. Embora a imensidão do São Francisco esteja, por enquanto, conseguindo diluir a poluição de seus tributários e se manter em boas condições, o estudo chama atenção parao tamanho do problema que está sendo carregado para um dos principais rios do país, que nasce em Minas Gerais.
Finalizada recentemente, a pesquisa analisou por oito meses, entre março de 2008 e janeiro de 2009, em 59 pontos da bacia do Alto São Francisco, os níveis de contaminação da água por alumínio, ferro, manganês, magnésio, além dos metais pesados zinco, cromo, cádmio, chumbo, níquel, cobalto, cobre e bário. Com cerca de 13 afluentes, o trecho, com extensão de 160 quilômetros, vai de Três Marias a Pirapora, no Norte de Minas, e abrange cerca de 15 municípios. É nas proximidades das áreas industriais e dos centros urbanos que o problema se concentra.
De acordo com a autora do estudo, a mestre em geografia Elizêne Veloso Ribeiro, pesquisadora do Núcleo de Geoquímica Ambiental do IGC/UFMG, as principais fontes de poluição são efluentes industriais e resíduos de atividades agrícolas. O grande vilão, segundo Elizêne, é o zinco, que castiga, principalmente, o córrego Consciência, em Três Marias, próximo à unidade da Votorantim, uma das maiores produtoras do metal. “Quando a antiga Companhia Mineira de Metais (CMM) se instalou, há 30 anos, não havia procedimento para tratamento do resíduo. Hoje, não há liberação direta do zinco, mas a área acumula um grande passivo ambiental”, explica, ressaltando que o quadro em Pirapora, onde se concentram indústrias têxteis e metalúrgicas, também merece atenção.
A situação se agrava pelo fato de que os índices de qualidade da água adotados pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) não levam em conta parâmetros relacionados a metais pesados. Elizêne explica que, no monitoramento da água, são considerados apenas fatores como oxigênio dissolvido, coliformes fecais, turbidez, sendo que a quantidade de metais pesados é analisada à parte. “No Brasil, ainda não tem um sistema que englobe metais pesados. Nossa ideia é incluir a análise no índice de qualidade da água, principalmente em locais contaminados. Na região pesquisada, os problemas são pontuais, mas os órgãos públicos têm que manter monitoramento mais intenso e adotar ações preventivas.”
Postos de lado das estatísticas ambientais, os metais pesados representam um grande risco para a saúde das populações ribeirinhas. “São elementos com grande toxidade tanto para o ambiente aquático quanto para o homem. Além de ter efeito cancerígeno, trazem danos ao sistema nervoso. E, depois que entram na cadeia alimentar, não saem mais”, alerta a pesquisadora.
Problema adormecido...
Postos de lado das estatísticas ambientais, os metais pesados representam um grande risco para a saúde das populações ribeirinhas. “São elementos com grande toxidade tanto para o ambiente aquático quanto para o homem. Além de ter efeito cancerígeno, trazem danos ao sistema nervoso. E, depois que entram na cadeia alimentar, não saem mais”, alerta a pesquisadora.
Problema adormecido...
Junto da análise da água, o Núcleo de Geoquímica Ambiental do IGC/UFMG também investigou a contaminação de sedimentos encontrados na calha do São Francisco e de seus afluentes pelas 12 substâncias. De acordo com o geógrafo Wallace Magalhães Trindade, que cuidou dessa parte do estudo, areia, argila e demais materiais encontrados nos cursos d’água também escondem um perigo em potencial. “O problema é que, se o sedimento tem metal pesado, ele se torna uma fonte de contaminação constante para a água”, afirma.
O pesquisador encontrou nas amostras de sedimentos poluição entre 10 e 15 vezes maior que o previsto na legislação. “Enquanto o permitido é a concentração de 315mg/kg de zinco, encontramos 6 mil mg/kg”, conta, lembrando que um complicador é o fato de que, entre as 12 substâncias analisadas, a legislação brasileira fiscaliza apenas seis.
O pesquisador encontrou nas amostras de sedimentos poluição entre 10 e 15 vezes maior que o previsto na legislação. “Enquanto o permitido é a concentração de 315mg/kg de zinco, encontramos 6 mil mg/kg”, conta, lembrando que um complicador é o fato de que, entre as 12 substâncias analisadas, a legislação brasileira fiscaliza apenas seis.
Dados: Estado de Minas - Flávia Ayer
Rio São Francisco será cenário de novela
A região do São Francisco é rica em belezas e histórias e agora será cenário da próxima novela da Rede Globo. “Cordel Encantado” será exibida no horário das 18h e traz como principal locação o município de Piranhas. Leia mais...
Bacia do Rio são Francisco recebe investimentos e obras de revitalização
O Programa de Revitalização das Sub-bacias Hidrográficas Formadoras dos Afluentes Mineiros do rio São Francisco vem sendo executado pela Fundação Rural Mineira (Ruralminas) desde 2006 |
As práticas de conservação de solo e água vêm se consolidando como ações eficazes para aumentar a oferta e a qualidade da água nos municípios que compõem a parte mineira da bacia do velho Chico.
A construção de bacias para captar água das chuvas, a implantação de terraços, também conhecidos como curvas em nível, a colocação de cercas em nascentes e matas ciliares, e a readequação das estradas vicinais que cortam o meio rural diminuem a erosão do solo e o assoreamento dos cursos d’água. Combinadas, as técnicas retêm as enxurradas, evitam o carreamento de solo superficial para o leito dos rios e contribuem para a infiltração da água no terreno, alimentando minas e nascentes pelos lençóis subterrâneos.
De acordo com o balanço da Ruralminas, no ano passado, foram construídas 9.941 bacias de captação; 4.576 hectares de terraceamento, além da conservação e recuperação de 317 km de estradas vicinais com enfoque ecológico. Também foi feito o cercamento em 127 nascentes, e em 176 km de matas ciliares.
As intervenções permitem não só conservar e manter as estradas dentro de padrões trafegáveis por períodos mais longos, como preservar o meio ambiente e os recursos naturais, especialmente a água e o solo, prevenindo e controlando a erosão e, simultaneamente, estimulando a adoção de práticas conservacionistas pela comunidade.
Segundo o presidente da Ruralminas, Luiz Afonso Vaz de Oliveira, a Fundação tem uma equipe técnica especializada na execução de projetos de recuperação/conservação de estradas vicinais. “Quando este trabalho não é realizado por pessoas especializadas, as ações são inadequadas, provocando voçorocas, deslizamentos de aterros, enchentes, erosões, assoreamento de várzeas e outros danos, com prejuízos incalculáveis e, muitas vezes, irreversíveis”, afirma.
Os recursos são de R$ 56,5 milhões, repassados por convênios firmados entre o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas – ANA e a Ruralminas; entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf e a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Seapa (neste convênio, os órgãos executores são Ruralminas e a Emater-MG), e outro firmado diretamete entre a Ruralminas e a Codevasf.
Reconhecimento
O trabalho de revitalização na Bacia do São Francisco, executado pela Ruralminas, junto com a Emater-MG, se classificou em primeiro lugar no 9º Prêmio Furnas Ouro Azul – Categoria Empresa Pública. O Prêmio é uma iniciativa dos Diários Associados, por meio do jornal Estado de Minas, e tem o objetivo de destacar os projetos que sejam bons exemplos de empresas e cidadãos quanto ao uso inteligente da água em Minas Gerais.
Dados: Portal do Agronegocio
A construção de bacias para captar água das chuvas, a implantação de terraços, também conhecidos como curvas em nível, a colocação de cercas em nascentes e matas ciliares, e a readequação das estradas vicinais que cortam o meio rural diminuem a erosão do solo e o assoreamento dos cursos d’água. Combinadas, as técnicas retêm as enxurradas, evitam o carreamento de solo superficial para o leito dos rios e contribuem para a infiltração da água no terreno, alimentando minas e nascentes pelos lençóis subterrâneos.
De acordo com o balanço da Ruralminas, no ano passado, foram construídas 9.941 bacias de captação; 4.576 hectares de terraceamento, além da conservação e recuperação de 317 km de estradas vicinais com enfoque ecológico. Também foi feito o cercamento em 127 nascentes, e em 176 km de matas ciliares.
As intervenções permitem não só conservar e manter as estradas dentro de padrões trafegáveis por períodos mais longos, como preservar o meio ambiente e os recursos naturais, especialmente a água e o solo, prevenindo e controlando a erosão e, simultaneamente, estimulando a adoção de práticas conservacionistas pela comunidade.
Segundo o presidente da Ruralminas, Luiz Afonso Vaz de Oliveira, a Fundação tem uma equipe técnica especializada na execução de projetos de recuperação/conservação de estradas vicinais. “Quando este trabalho não é realizado por pessoas especializadas, as ações são inadequadas, provocando voçorocas, deslizamentos de aterros, enchentes, erosões, assoreamento de várzeas e outros danos, com prejuízos incalculáveis e, muitas vezes, irreversíveis”, afirma.
Os recursos são de R$ 56,5 milhões, repassados por convênios firmados entre o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas – ANA e a Ruralminas; entre a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba – Codevasf e a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Seapa (neste convênio, os órgãos executores são Ruralminas e a Emater-MG), e outro firmado diretamete entre a Ruralminas e a Codevasf.
Reconhecimento
O trabalho de revitalização na Bacia do São Francisco, executado pela Ruralminas, junto com a Emater-MG, se classificou em primeiro lugar no 9º Prêmio Furnas Ouro Azul – Categoria Empresa Pública. O Prêmio é uma iniciativa dos Diários Associados, por meio do jornal Estado de Minas, e tem o objetivo de destacar os projetos que sejam bons exemplos de empresas e cidadãos quanto ao uso inteligente da água em Minas Gerais.
Dados: Portal do Agronegocio
Peixamento no rio São Francisco insere um milhão de peixes nativos
Um milhão de peixes de espécies nativas do rio São Francisco foram inseridos pela Codevasf no chamado “Rio da Integração Nacional” durante a tradicional Festa de Bom Jesus dos Navegantes de Penedo (AL) no domingo, 09 de janeiro. Os peixes são das espécies curimatã pacu, piau, dourado, niquim e piaba e foram produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura de Itiúba (Ceraqua), centro tecnológico da Codevasf situado no município de Porto Real do Colégio (AL).
O peixamento contou com a presença de autoridades como o superintendente regional da Codevasf em Alagoas, Antônio Nélson de Azevedo, técnicos da companhia e dezenas de pessoas que participaram da festa religiosa. “Esses peixamentos representam uma sensação de dever cumprido para a Codevasf em Alagoas. Recompor a vida no rio São Francisco tão ameaçada pela ação humana é um dos compromissos da companhia”, explicou o superintendente da Codevasf.
Uma parte dos peixes foi transportada por uma balsa para serem soltos em três pontos do rio São Francisco entre os municípios de Penedo (AL) e Neópolis (SE). A outra parte que estava acondicionada em bolsas plásticas foi solta às margens do rio pela população que acompanhava o peixamento.
Segundo o engenheiro de pesca da Codevasf, Álvaro Albuquerque, chefe do Centro, os peixes da espécie pacamã, popularmente conhecidos como niquim, tiveram um tratamento especial durante o peixamento. “Como esses peixes requerem um ambiente de refúgio com pedras e vegetação, eles foram soltos em alguns locais do rio que apresentam essa característica”, declarou.
Larissa da Conceição, estudante de seis anos que veio de São Paulo com a família para morar em Penedo, ficou feliz com o contato especial que já teve com o rio São Francisco. Ela participou do peixamento soltando uma bolsa plástica que continha peixes da espécie dourado. “Estou feliz porque sei que os peixinhos vão para rio crescer e ser livres”, comemorou a mais recente ribeirinha.
Já a estudante de Pedagogia Vanessa Carvalho, que veio pela primeira vez a Penedo participar da Festa de Bom Jesus dos Navegantes, também estava eufórica com a participação no peixamento. “Esse é meu primeiro contato com o rio São Francisco. Não conhecia o trabalho de peixamento e, para minha surpresa, pude participar da revitalização do rio”, declarou.
Para ela, a participação em peixamentos é uma forma de despertar na população a consciência ambiental sobre a preservação e revitalização do “Velho Chico”. “Quando nós participamos do processo de recuperação do meio ambiente, nos sentimos com maior compromisso pela preservação desses ecossistemas como o rio São Francisco”, declarou Vanessa Carvalho.
Dados: CODEVASF
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